No passado dia 19 de Fevereiro, realizou-se no Fórum de Arte e Cultura de Espinho, mais uma actividade da Extensão Educativa do Arquivo – Oficina de Sabão.
A tarde de Sábado foi agradável, não só pelos novos conhecimentos, mas também pelo cheiro agradável que pairou no ar.
Como resposta aos diversos pedidos realizados no ano anterior, aquando da oficina de sabonetes, cujos destinatários foram os alunos escolas e com o intuito de alargar o público-alvo, a Extensão Educativa do Arquivo, acolheu a ideia e decidiu transformá-la em algo mais artesanal, realizando sabonetes artesanais.
A história do sabão é deveras antiga, remontando aos primórdios da civilização (anterior ao século XXVI a.C.), motivando o pensamento de que esta forma de higiene pessoal nunca foi oficialmente descoberta, mas foi surgindo de formas diversas e com materiais múltiplos. Estes sabões, que ainda não recebiam a aplicação que hoje lhes conferimos, serviam muitas vezes para limpeza de peles, preparando-as para a tecelagem.
A fórmula do sabão usado por volta de 2200/2500 a.C. está registada numa tábua de argila, o que prova a importância dos arquivos para a construção da história nos mais diversos níveis. Por outro lado, também os documentos egípcios falavam de uma substancia parecida com o sabão para preparar a lã para tecer.
A indústria do sabão só ganha importância a partir do século XIII, com uma produção em maior escala (apesar do aspecto grosseiro do sabão). Em 1789, Andrew Pears inicia em Londres uma produção de sabão transparente em grande quantidade.
Esta actividade perfumada, só foi possível com a mudança do sabão para o sabonete, facto que ocorreu no século XIX, quando o sabão ganhou cheiro – sabão perfumado.
A produção em larga escala, diminuiu o preço dos sabões/sabonetes e aumentou o seu uso na higiene pessoal.
Espinho, como terra de grandes indústrias, também não deixou passar ao lado este produto. Como já referido em anteriores actividades, existiu em Espinho uma Fábrica de Papel e Sabão. Datada de 1924, esta fábrica localizava-se nas ruas 35 com 26, onde hoje não restam vestígios da sua presença. A memória deste edifício fica-se (em grande parte) pelo projecto existente no Arquivo Municipal de Espinho.
A Oficina de Sabão/Sabonete serviu para as participantes tomarem conhecimento dos materiais utilizados na produção artesanal e realizarem os seus próprios sabonetes. A partir da receita mais simples do sabonete de glicerina, o mundo da descoberta é o ponto seguinte.
A tarde de Sábado foi agradável, não só pelos novos conhecimentos, mas também pelo cheiro agradável que pairou no ar.
Como resposta aos diversos pedidos realizados no ano anterior, aquando da oficina de sabonetes, cujos destinatários foram os alunos escolas e com o intuito de alargar o público-alvo, a Extensão Educativa do Arquivo, acolheu a ideia e decidiu transformá-la em algo mais artesanal, realizando sabonetes artesanais.
A história do sabão é deveras antiga, remontando aos primórdios da civilização (anterior ao século XXVI a.C.), motivando o pensamento de que esta forma de higiene pessoal nunca foi oficialmente descoberta, mas foi surgindo de formas diversas e com materiais múltiplos. Estes sabões, que ainda não recebiam a aplicação que hoje lhes conferimos, serviam muitas vezes para limpeza de peles, preparando-as para a tecelagem.
A fórmula do sabão usado por volta de 2200/2500 a.C. está registada numa tábua de argila, o que prova a importância dos arquivos para a construção da história nos mais diversos níveis. Por outro lado, também os documentos egípcios falavam de uma substancia parecida com o sabão para preparar a lã para tecer.
A indústria do sabão só ganha importância a partir do século XIII, com uma produção em maior escala (apesar do aspecto grosseiro do sabão). Em 1789, Andrew Pears inicia em Londres uma produção de sabão transparente em grande quantidade.
Esta actividade perfumada, só foi possível com a mudança do sabão para o sabonete, facto que ocorreu no século XIX, quando o sabão ganhou cheiro – sabão perfumado.
A produção em larga escala, diminuiu o preço dos sabões/sabonetes e aumentou o seu uso na higiene pessoal.
Espinho, como terra de grandes indústrias, também não deixou passar ao lado este produto. Como já referido em anteriores actividades, existiu em Espinho uma Fábrica de Papel e Sabão. Datada de 1924, esta fábrica localizava-se nas ruas 35 com 26, onde hoje não restam vestígios da sua presença. A memória deste edifício fica-se (em grande parte) pelo projecto existente no Arquivo Municipal de Espinho.
A Oficina de Sabão/Sabonete serviu para as participantes tomarem conhecimento dos materiais utilizados na produção artesanal e realizarem os seus próprios sabonetes. A partir da receita mais simples do sabonete de glicerina, o mundo da descoberta é o ponto seguinte.
Obrigado a todos os participantes!
NOTA - Com o intuito de realizar uma actividade com qualidade, era importante o número limite de participantes. Fica aqui expresso nosso pedido de desculpas às inúmeras pessoas que mostraram interesse em realizar este workshop e não tiveram vaga.
Fotos - Ana Moleiro
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