A actividade deu origem a uma caixa porta-documentos, realizada através da reutilização de caixas de cereais, demonstrando-se assim as diversas possibilidades de uso de materiais já usados. O arquivo de cada criança tem como objectivo principal, incutir desde cedo, a necessidade de guardar a memória pessoal, mas também demonstrar a diversidade de tipologias documentais existentes num arquivo, desde os cd´s ao comum papel.
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Dia da Árvore
À semelhança do ano anterior, o Serviço Educativo realizou em 3 escolas do Concelho de Espinho, uma actividade relativa ao Dia da Árvore (21 de Março).
J.I./E.B.1 do Monte - Paramos
E.B.1 Anta 3 - Anta
E.B.1 Quinta da Seara - Silvalde
Assim, sob a necessidade de descentralizar o conhecimento relativo ao arquivo e ao seu trabalho, o Serviço Educativo deslocou-se ao seio escolar nos dias 23, 24 e 25 de Março, contactando com crianças do Pré-Escolar ao 4º ano do 1º Ciclo.
Nesta iniciativa participaram cerca de 230 alunos, que foram sensibilizados para a necessidade cada vez mais presente de reduzir, reutilizar e reciclar, protegendo assim o meio ambiente e possibilitando a vida do Planeta Terra.
A actividade do Dia da Árvore é um tema sensível para o Arquivo, demonstrando que a maioria dos documentos está associada ao papel, tornando assim ambíguo o uso do papel, o perigo que a memória do concelho corre por esse mesmo facto e ainda a sua ligação às árvores e a sua importância no tempo actual.
A redução do papel existente no arquivo é possível com a utilização dos documentos electrónicos, que cada vez ganha mais se entranha na sociedade actual, e da digitalização, que possibilita a protecção dos documentos.
sábado, 20 de março de 2010
Oficina prenda do Dia do Pai - Fábrica de Rolhas de Cortiça - José Dias Coelho & Filhos
O Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Espinho, realizou mais uma oficina de criação da prenda do Dia do Pai, que decorreu no seu pólo do Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
Entre os dias 16 e 19 de Março e para inspirar a realização desta actividade, relembrou-se uma das indústrias mais marcantes da cidade de Espinho - Fábrica de Rolhas de Cortiça José Dias Coelho & Filhos.
A fábrica, da qual só resta a memória e os documentos de arquivo, localizava-se entre as ruas 26/33 e 28, sendo notória a sua evolução a nível de melhoramentos na construção ao longo dos anos.
Documentos Arquivo Municipal de Espinho
Imagem 1 e 2 - Requerimento de José Dias Coelho
Data: 10 de Janeiro de 1916
Obras a realizar - construção de um armazém para depósito de cortiça
Imagem 3, 4 e 5 - Requerimento de José Dias Coelho
Data: 30 de Julho de 1927
Projecto de J. Oliveira
Obras a realizar - modificação da fachada de parte da fábrica de rolhas
imagem 6, 7 e 8 - Requerimento de José Dias Coelho
Data: 10 de Maio de 1940
Construtor Civil - Manuel Francisco Pereira
Construtor Civil - Manuel Francisco Pereira
Obras a realizar - construção de armazém para casas-de-banho
Imagem 9 e 10 - Requerimento de José Dias Coelho
Data: 13 de Outubro de 1944
Mestre de Obras - Isidro Pereira de Castro
Obras a realizar - ampliação de alpendre
domingo, 14 de março de 2010
Monges em ponto pequeno!
O monge voltou a sair do seu convento e conduziu os jovens por uma viagem no tempo, através da exposição "Scriptorium Medieval".
Após a visita guiada, realizada pela Dra Beatriz Matos Fernandes, os alunos foram convidados a realizar uma actividade relacionada com a produção de documentos na época Medieval, tornando-se eles próprios em receptores e monges copistas.
Na época medieval, os arquivos eram essenciais, sabendo-se que eram elementos frágeis e que normalmente se encontravam em itinerância com os próprios membros da família real, ou demais membros das classes mais elevadas da sociedade. Esta itinerância levava à criação de arcas, que acompanhavam sempre a deslocação das famílias, mas também, levava à criação de elementos de protecção mais individuais, sacas de pergaminho.
Relembrando a importância deste tipo de actos, que favoreceram o nosso conhecimento actual, os jovens realizaram sacos mais contemporâneos e pessoais.
Através do próprio colorir com marcadores ou até mesmo cosendo outros elementos, os sacos ganharam o cunho pessoal pedido, precisando apenas de ser usado como local de refúgio de um documento deveras importante para a época, o certificado de presença na actividade.
Só os documentos mais importantes na Idade Média eram colocados em sacos de pergaminho, e só o nosso documento, volta a merecer tal acontecimento.
Havia chegado a hora de proceder à entrega do documento, sendo para isso necessário que os alunos assinassem e procedessem à colocação do seu nome no respectivo certificado. Ora bem... se os monges escreviam com penas, se na idade média não havia canetas... como iriam eles assinar?!?!? Com uma pena! Assim, os alunos escreveram o seu nome com uma pena, tomando conhecimento por experiência própria, da dificuldade que podia conter este simples acto. Imaginem os anos que os monges levavam para alcançar a perfeição que vemos nos seus manuscritos.

Ultrapassado o momento de se tornarem monges em ponto pequeno, procedeu-se à assinatura das duas partes envolvidas, a escrivã Alexandra de Jesus, que assinou o documento com o seu selo florado e do receptor do mesmo, assinando através do seu selo rodado de lacre.
Uma tarde de experiências, retrocedendo no tempo, demonstrou que pequenos pormenores podem servir de vivências a recordar.
Termino este texto relembrando a mui ilustre presença do Rei D. Gonçalo IX!
Obrigado ao Clube do Património!
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